De quantos segundos precisamos para reter um consumidor? É a grande pergunta que precede a escolha de uma estratégia de marketing, que desperte atenção, interesse, desejo e ação.

Estudos apontam que o uso excessivo das telas, principalmente as telas pequenas dos smartphones, já mostram mudanças na estrutura dos cérebros das crianças. Essa multiconectividade, que inclui o acesso a muitas informações quase simultâneas, pulveriza o foco, promovendo a hiperatividade e aumentando o distúrbio da atenção. O que afeta não só crianças, mas também adultos.

Podemos relacionar esses resultados ao que o sociólogo polonês Zigmunt Bauman chama de tempos líquidos. Numa época contemporânea em que os vínculos escorrem pelas mãos, e a atenção está fragmentada, a fidelização de clientes se tornou o grande desafio do varejo.

A tecnologia chega em velocidade exponencial e impacta mudanças e comportamentos por todos os lados. As novas gerações, os nativos digitais, chegam com uma conexão mental múltipla e lidam com esse mundo complexo da mesma forma como respiram. A geração Z está aí, ditando tendências, redesenhando suas tribos, cobrando transparência e ética das marcas, como nunca vimos antes.

A forma de aprendizagem das pessoas está mudando, e por isso, traçar ações de engajamento, como o gamification pode ser um meio das marcas ganharem aderência.

Os games surgiram com a possibilidade de gerar engajamento às ações de marketing: ‘o que era interação transformou-se em interatividade’

O marketing mergulha, assim, no mundo dos games e para quase todas as demandas temos um novo aplicativo para nossos smartphones. Quem já assistiu o Gif publicado pela Best Review, com uma mesa lotada de objetos migrando para a tela de um computador, sabe do que estamos falando.

O segredo agora é saber a medida certa entre criar soluções lúdicas e tecnológicas que engagem o público e criem conexões mais estáveis e fiéis. Ao discorrer sobre as diferenças entre comunicação e marketing no meio digital, Bruno Rodrigues, especialista em Informação para a Mídia Digital, faz uma analogia que descreve um dos grandes desafios do engajamento, em seu novo livro Em busca de boas práticas de UX Writing: “No (jogo de) tênis da comunicação digital, não há um vencedor – até porque, para quem iniciou a partida, o interesse é fazer com que o jogo nunca termine. O que era uma simples interação transformou-se em interatividade.”.

E quem mais poderia responder por validar essa interação senão as pessoas que representam em seu dia a dia as marcas, as empresas e as grandes instituições? A resposta está mais perto do que a gente pode imaginar, nossos funcionários e colaboradores. Se sua equipe compra a ideia, isso se expande numa velocidade muito maior e com mais retorno do que qualquer plano de mídia possa proporcionar.

“O engajamento dos funcionários é o maior desafio”, diz estudo da BunchBall.

A matéria do blog da Bunchball, Three Employee Engagement Ideas with Gamification, já inicia reforçando que “o engajamento dos empregados é o maior desafio” nas corporações. Ali se fala dos resultados em produtividade, retenção, mas, principalmente, na importância da conexão entre os valores da empresa e dos empregados como grande geradora de valor no negócio como um todo.

Na matéria Five Tips For Using Games To Train Your Employees, a Forbes se refere à mesma Bunchball, que é referência em gamificação para empregados e clientes, mostrando um exemplo de solução que envolve quase toda a rotina dos funcionários, relacionando tanto questões emocionais, como a felicidade e resultados em produtividade.

Ou seja, quando pensarmos em engajamento, temos que ter um olhar 360° entre o ambiente interno de marketing e o externo, em que todas as forças interajam em benefício de uma criação de valor coletivo, cada vez menos místico e muito mais colaborativo entre os diversos ecossistemas do negócio. A sua empresa tem usado o gamification como estratégia de aproximação de clientes externos e internos? Que tal investir nisso?

A Brunez desenvolve soluções interativas para o varejo com foco em todo o ecossistema do seu negócio, desde o engajamento da equipe interna, passando pela ativação no ponto de venda, seja ele digital ou físico, até a interação com o cliente final. Tudo é feito com cuidado para atender às novas regras da LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados, e com o objetivo de fazer com que todos se tornem porta-vozes dessas soluções.

Agende uma visita para o briefing inicial, conheça as soluções que a Brunez já aplica no mercado, e desenvolva o projeto de engajamento 360 graus que vai alavancar os resultados do seu negócio.

 

Referências:
https://www.bunchball.com/blog/post/1948/three-employee-engagement-ideas-gamification
https://www.rankmyapp.com/pt-br/mercado/retencao-de-apps-como-manter-seu-usuario/
https://bestreviews.com/#reviews
https://www.forbes.com/sites/forbesagencycouncil/2017/06/12/five-tips-for-using-games-to-train-your-employees/#702d716f1fb4
RODRIGUES, Bruno. Em busca de boas práticas de UX Writing. Rio de Janeiro, RJ: Edição do autor, 2019.